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Ascendência e ampliação dos movimentos feministas no Egito

Por: Franciely Portela

Keila Alves


São muitos os argumentos sobre qual foi o momento-chave que desencadeou a idealização do feminismo e da Teoria Feminista ao longo da história. Há aqueles que defendem que sua primeira abordagem surgiu em meados do século XVIII, enquanto outros estudos analisam a pré-existência do feminismo como algo intrínseco ao desenvolvimento da sociedade e das relações humanas. Para Cila Lima (2012), o conceito de feminismo foi construído ao final dos anos 1880, através da apresentação de Hubertine Auclert ao jornal francês La Citoyenne. Em 1910, o feminismo teria chegado à Inglaterra, e então aos Estados Unidos, tendo “recebido diversos significados e definições”, mas sendo essencialmente a busca pela promoção dos direitos e emancipação das mulheres (LIMA, C. 2012). Bell Hooks (2019) debate a falta de consenso sobre o que seria o feminismo e aponta que, como exemplo dos Estados Unidos, as mulheres têm uma tendência à encarar o feminismo como “um movimento que tem por objetivo tornar as mulheres socialmente iguais aos homens” (HOOKS, 2019, p. 48). Eis sua crítica: se os homens sequer são iguais entre si, havendo suas diferenças entre classes e cor, quais homens as mulheres iriam buscar se igualar? Dessa forma, essa definição desconsidera a raça e a classe, que junto ao sexismo, são fatores que “determinam a forma e a intensidade com que os indivíduos serão discriminados, explorados e oprimidos” (HOOKS, 2019, p. 48).

Considerando estes aspectos heterogêneos citados que cercam as definições do feminismo, é preciso relembrar, também, o contraste entre a visão oriental e ocidental. Ao final do século XIX, passaram a existir no Egito e Turquia publicações inspiradas nos ideais seculares franceses e estadunidenses, sendo o secularismo um sistema que defende regimes laicos. Ao longo dos anos seguintes, os estudos naturalmente se reestruturaram, sobretudo com a influência da feminista egípcia Huda Sha’rawi (cuja grafia também pode ser encontrada como “Sha’arawi”), líder pioneira e nacionalista que teve um papel fundamental no desenvolvimento do feminismo no Egito, caracterizada por “seu ativo posicionamento contra a ocupação britânica, participando da fundação de importantes organismos de atuações e debates feministas” (LIMA, V. 2012, p. 31). Destes organismos, destacam-se a União das Feministas Egípcias, de 1923, através da qual foram organizadas diversas manifestações em prol dos direitos das mulheres e servindo como pilar à instauração da idade mínima de casamentos para 16 anos, e a revista “L'egyptienne'', redigida em francês juntamente com Ceza Nabarawi, cujas temáticas abordaram assuntos de caráter internacional e humanitário (SANTOS, 2017). Apesar de nacionalista, Sha’rawi teve sua associação criticada por Zanaib al-Ghazali (também “Zainab” ou “Zaynab”), que negara fazer parte por acreditar que a abordagem de liberação das mulheres inspirada nos ideais ocidentais era um equívoco (LIMA, V. 2012).

Atualmente, entende-se que o feminismo nas sociedades muçulmanas representa a interseccionalidade da modernidade com o Islã (LIMA, 2014), além do feminismo islâmico surgir nessas sociedades “a partir da necessidade de uma vertente que entendesse a realidade e as demandas das mulheres muçulmanas, que divergiam das principais preocupações ocidentais” (LIMA, 2019, p. 35). Com uma visão conservadora, definida como “mais islamista e menos feminista”, al-Ghazali considerava o Islã como provedor às mulheres de tudo que lhes era necessário, desde sua liberdade aos direitos públicos, privados, econômicos, políticos e sociais. Sob esse princípio, fundou a Associação das Mulheres Muçulmanas, que tinha como objetivo “ensinar, por meio da educação e do estudo aprofundado das fontes islâmicas, como as mulheres muçulmanas encontrariam sua libertação na própria religiosidade” (LIMA, V. 2012, p. 32).

Retomando a União das Feministas Egípcias, a busca por um movimento consciente contra o sexismo e a misoginia, independente e organizado, se consolidou através de Doria Shafik, que fundou em 1948 a União das Filhas do Nilo, responsável pela liberação do voto feminino em 1956. Sua associação, alinhada à fundamentos europeus, objetivava a melhoria nas condições socioeconômicas das mulheres muçulmanas, no entanto questões nacionalistas, que não tratassem especificamente das mulheres muçulmanas e suas condições de saúde e educação, não faziam parte da agenda do organismo (LIMA, V. 2012, p. 34).

Considerada essa divisão entre os interesses dos grupos feministas, denominam-se, então, o “feminismo secular” e o “feminismo islâmico”. Se as primeiras décadas do século XX são caracterizadas por uma consciência feminista emergente e invisível para a sociedade, os anos subsequentes a década de 1920 são compostos pelo ativismo organizado, de alta visibilidade, composto por cinco fases:


(1) o feminismo liberal radical, de 1920 a 1940, representado por feministas muçulmanas educadas na França ou em escolas francesas; (2) o feminismo populista, de 1940 a 1950, representado, em especial, por feministas de formação marxista; (3) o feminismo sexual, de 1950 a 1970, representado principalmente pela médica egípcia Nawal el Saadawi; (4) o feminismo ressurgente dos anos 1980; e (5) o feminismo islâmico, pós-anos 1990 – resultante do encontro entre o feminismo secular e os movimentos de mulheres pela reislamização [...] (LIMA, 2014, p. 675-676).


A oscilação entre movimentos ao longo das décadas no Egito contribuiu para uma instabilidade nas relações entre as feministas e as mulheres islamitas. Ao longo de mais de 60 anos, como foi possível observar acima, os debates variaram de tolerância entre os movimentos, em que os objetivos eram comuns, a parte das diferenças estruturais, e a rivalidade entre o tendencionismo mais conservador do seguimento islâmico e as "associações ao ocidente", das feministas. Contudo, conforme Valdecila C. Lima (2012), essa ruptura entre feminismo secular e islâmico caminhou para o que atualmente podem ser distinguidos como três vertentes principais da atuação das mulheres nas regiões muçulmanas, "o ativismo de mulheres islamistas, o feminismo secular e o feminismo islâmico. Sendo o feminismo islâmico fruto do diálogo constante entre os dois primeiros" (LIMA, V. 2012, p. 34).


As relações entre o feminismo secular e Islâmico e os impactos de suas disparidades para o movimento no Egito


Como foi possível analisar anteriormente, o feminismo secular no Egito remete à 1923, tendo uma luta ampla que transpassa as fronteiras desse Estado, atuando em outros países muçulmanos. O feminismo secular se baseia principalmente na preocupação com os fatores estruturais de cada país, tais como os sociais e políticos, como também, no que se refere a sua inserção local e regional. Dessa forma, o feminismo é adaptado conforme as demandas internas de cada país e leis específicas que regem a sociedade. O movimento ressurge por meio da Associação de Solidariedade das Mulheres Árabes (AWSA), a qual foi fundada por Nawal El Saadawi no ano de 1985. A associação cresceu significativamente para além de sua origem no Cairo e se estendeu para outros países dessa região, até mesmo em comunidades árabes na Europa e nos Estados Unidos. Dentro desse contexto, havia o debate entre as concepções advindas do Islã em torno da questão de gênero em contraste com as visões do movimento feminista. Enquanto a perspectiva islâmica se centrava no objetivo de retomar as tradições da religião para a sociedade egípcia, enfatizando um espaço secundário e restrito, o feminismo destacava a urgência de revisar as leis que privam as mulheres de sua liberdade. À exemplo, as leis de Status Pessoal, que pautam a necessidade da concessão masculina para a tomada de decisões básicas (LIMA, 2014).

As organizações de mulheres que aderem ao feminismo secular são contra uma estrutura islâmica no Egito, pois acarretaria na deslegitimação das lutas sociais. Segundo elas, a doutrina religiosa não deve ter sustentação política, isso porque, enquanto o feminismo se centralizar em teses religiosas e não em fatores socioeconômicos e políticos, o impacto de sua luta será brando, podendo, até mesmo, reforçar a legitimidade do sistema patriarcal. Com isso, as secularistas mantêm a concepção de que o ponto de referência adequado para o movimento está atrelado diretamente com os padrões universais de direitos humanos. Por meio deles, seria possível enfrentar de forma eficiente o poder que exerce o patriarcalismo no país. Observa-se portanto um contraste para com o feminismo islâmico que utiliza do Alcorão para propor mudanças no que tange ao direito da mulher (FEMINISM IN EGYPT, 2011).

Nadje Al-Ali é PhD em antropologia pela School of Oriental and African Studies da Universidade de Londres e autora do livro “Secularismo, gênero e Estado no Oriente Médio” (em inglês: Secularism, Gender and the State in the Middle East), publicado em 2000. Na obra, a antropóloga apresenta a relevância do movimento de mulheres que se denominam como feministas seculares. Segundo ela, é fundamental contextualizar o Egito num cenário pós-colonial em que os conflitos se relacionam com temáticas como modernização, perspectiva Ocidental e identidade nacional para entender o que buscam as ativistas adeptas do secularismo. Isso porque há uma resistência muito forte quanto aos padrões estruturais ocidentais no país, o que perpetua a preservação do sistema patriarcal por meio de sua própria ordem política. Feministas que se impõem a esse sistema hegemônico na sociedade em prol de justiça e igualdade, acabam por ser estigmatizadas, principalmente por conservadores nacionalistas.

Na concepção da autora, o secularismo e seu ressurgimento se dá em torno da busca pela separação da religião para com a esfera política. Ao contrário dos estigmas comumente propagados contra as ativistas, o secularismo não aspira ideais anti religiosos. Novamente, essa visão se liga com a crise identitária recente que o país tem enfrentado, o qual faz relacionar o movimento com uma espécie de modernismo. Para Al-Ali, o feminismo secular está muito mais envolvido com a rejeição ao autoritarismo, independente se estão atrelados à religião local. Outrossim, a autora enfatiza que as ativistas egípcias vêem a religião como parte do espaço privado e dessa maneira, não deve interferir na agenda pública (Al-ALI, 2000).

Podemos considerar também sobre a ampliação da atuação do feminismo islâmico e secular para outros países:


As relações entre mulheres islamitas e feminismo secular estiveram presentes em muitos países muçulmanos, por exemplo: a) na "guerra do véu", anos de 1980, na Turquia (quando o governo proibiu o uso do véu em instituições públicas), o feminismo apoiou o direito de as mulheres islamistas usarem o hijab; b) as feministas e as mulheres islamistas do Iêmen usaram o discurso do Islã para mobilizarem mulheres pela participação feminina no parlamento das eleições de 1997, e juntas elas lutaram contra os itens reacionários das leis e fizeram um projeto para reforma do código de status pessoal e da lei da família (que são baseados na xaria); e c) a elaboração de um primeiro caderno, em 1995, por feministas seculares e mulheres islamistas, em um painel de discussão, no Cairo, intitulado Ao redor do espectro feminista-islamista (LIMA, 2014, p. 677).

No que tange às disparidades dos movimentos feministas, é possível destacar que suas diferenças se dão em razão de cada variável regional. Cabe pontuar que, o movimento secular é inspirado na vida ocidental e surgiu num processo de intersecção com ideais franceses e em contraposição à movimentos religiosos na sociedade egípcia nos anos 1920. Contudo, o feminismo islâmico surgiu na década de 1990 em países de predominância islâmica, no qual de fato a religião tem uma papel de destaque, como é o caso do Egito. Enquanto os discursos do feminismo secular tem uma base que se norteia pelos princípios da liberdade individual e autonomia feminina sem que haja limitações pela condição de gênero, o feminismo islâmico constitui a liberdade e igualdade como pertencentes à comunidade islâmica. A exemplo das diferenças entre os dois movimentos de mulheres, tem o próprio Egito e a Turquia no que tange à agenda feminista. Entretanto, no Egito o feminismo Islâmico tem sua presença de forma marcante em razão da abrangente re-islamização do país. No tocante à Turquia, embora haja uma cooperação entre ambos feminismos, as atuações do feminismo secular têm se mostrado cada vez mais transformadoras, o que pode ser explicado por ações políticas em parceria com grandes órgãos internacionais (LIMA, 2014).

Desmistificando a perspectiva ocidental sobre o Oriente

A partir da vertente teórica do feminismo islâmico, foi evidenciada a dicotomia presente na relação Ocidente-Oriente e dos poderes hegemônicos quanto à religiosidade. As muçulmanas têm lutado constantemente para a garantia de seus direitos e liberdade, com o intuito de desconstruir os efeitos da política de gêneros no Oriente. O movimento feminista islâmico tem como um de seus objetivos principais desmistificar a perspectiva ocidental de que a opressão e o islamismo estão diretamente atrelados, por meio do pressuposto de que a o patriarcalismo estrutural em países islâmicos é resultado, na verdade, de interpretações masculinizadas a respeito do Alcorão (AHMAD, 2015).

Embora existam distinções nas vertentes feministas, o intuito das mulheres muçulmanas no Oriente é a mudança nas interpretações vigentes do Alcorão quanto à, não somente o papel da mulher na sociedade, mas também a forma como a sociedade tratará essas mulheres. Como exemplo, Lima (2014) aponta que uma interpretação feminista dos escritos sagrados é a divisão entre os encargos do homem e da mulher não como um fator biológico e desigual baseado no Alcorão, mas sim construído cultural e socialmente, assim como pode ser entendido ao longo da leitura, e pela interpretação correta dos termos e suas traduções, que os homens possuem a liberdade para auxiliar as mulheres, como essas também a possuem para lidar com suas próprias funções. Portanto, pode-se considerar que o movimento busca uma ressignificação cultural do islamismo para as mulheres.

Com isso, na perspectiva do senso comum ocidental, as mulheres muçulmanas são oprimidas pela sua própria cultura, e esse pensamento errôneo ignora a responsabilidade das forças sociais e políticas que atuam nessas questões de gênero. Para que se possa obter uma noção melhor das experiências vividas e defendidas pelas mulheres muçulmanas, e aqui sequer entramos em mérito sobre a desconstrução e reconstrução das definições de gênero e diferentes sexualidades, ainda que incentivamos grandemente qualquer leitor a considerar essas análises, o estudo ocidental precisa caminhar além dos movimentos feministas e seu desenvolvimento nos territórios islâmicos, e levar em consideração os fatores de identidade e processo de identificação que são essenciais para a análise das relações entre os discursos religiosos contidos no Alcorão e a construção da identidade de feministas e ativistas islâmicas (LIMA, 2019).


Conhecendo um pouco mais sobre Doria Shafik e Nawal El Saadawi


Ademais, para nos aprofundarmos na compreensão sobre o movimento feminista no Egito, é indispensável conhecer um pouco mais sobre duas importantes mulheres que contribuíram para o desenvolvimento da história feminista egípcia. Entre elas, está Doria Shafik.

Citada anteriormente, Shafik esteve envolvida com a causa da libertação das mulheres egípcias desde 1940, principalmente no que tange à reivindicação do direito ao voto feminino no país, sendo considerada uma ícone feminista árabe nos anos 1950. Doria lutou durante sua vida contra o conservadorismo e uma sociedade dominada pelo patriarcalismo, manifestando-se contra o regime por meio de protestos, petições e greves em prol da emancipação feminina. Além disso, atuou no jornalismo com o intuito de promover o direito das mulheres, dirigindo publicações que pautavam a igualdade de direitos. Como exemplo, temos a “Revista La Femme Nouvelle”, na qual afirmava que o Egito permaneceria uma sociedade não democrática enquanto as mulheres fossem privadas de seus direitos políticos. Entretanto, a Nova República, baseada na revolução de 1952, seguiu um caminho contrário aos ideais propagados por Doria, isso porque apesar da nova Constituição ter reconhecido o direito das mulheres ao voto, outras demandas do movimento feminista não foram consideradas (EGYPTE: DORIA SHAFIK, 2018). Seu nome também pode ser encontrado através de variáveis como “Doreya Shafik”, “Doria Shafiq”, “Dorreya Shafik”, “Durriya Shafik” e “Duriyya Shafiq”.


Doria Shafik



Nawal El Saadawi foi uma feminista egípcia, escritora e ativista, que lutou principalmente contra o patriarcado e a pobreza. Foi considerada uma das principais vozes do direito da mulher no Egito, tendo crescido em uma cultura patriarcal que incluía abusos, casamento infantil e mutilação, da qual foi vítima. Na sua obra intitulada “The Hidden Face of Eve” publicada em 1977, El Saadawi afirmou que o patriarcado e a pobreza oprimem as mulheres árabes muito mais do que o Islã. Seu intuito ao escrevê-la era desmistificar a perspectiva do feminismo ocidental sobre o mundo árabe, destacando elementos positivos da sua religião para as mulheres.

Apesar do desejo em ser escritora, foi influenciada por sua família a cursar medicina, formando-se em 1955. Com isso, Nawal direcionou sua carreira para área da educação sobre saúde, o que a fez entrar em conflito com as autoridades locais. Como médica de uma aldeia, observou uma série de práticas anti-higiênicas em procedimentos médicos básicos e se esforçou para propagar informações em torno do perigo dessas práticas. Enquanto escritora, fez duras críticas à mutilação genital feminina em seu trabalho “Mulheres e sexo”, de 1969, fato que a fez perder seu cargo de diretora de saúde pública, e secretária-geral assistente, da Associação Médica Egípcia. Além disso, a revista “Health” da qual foi editora chegou a ser proibida, e a associação de educação para a saúde que havia fundado, foi fechada. Após esses ataques, Nawal El Saadawi se concentrou na escrita fora de seu país, passando a atuar como assessora da ONU para o desenvolvimento das mulheres na África e no Oriente Médio. Após retornar para o Egito, fundou a Associação de Solidariedade das Mulheres Árabes (AWSA), juntando o feminismo e o pan-arabismo (NAWAL EL SAADAWI OBITUARY, 2021).



Nawal El Saadawi veste branco, ao centro



REFERÊNCIAS


AHMAD, Ambar. Islamic Feminism: a contradiction in terms?. Friedrich Ebert Stiftung, New Dheli: Fes India Paper, 2015.


AL-ALI, Nadje. Gender and the State in the Middle East: The Egyptian Women’s Movement. Cambridge: Editora Board, 2000.

EZ, Eléonore. Doria Shafik, icône féministe arabe des années 50. Rédaction Afrique. 2020. Disponível em em: https://www.francetvinfo.fr/monde/afrique/societe-africaine/egypte-doria-shafik-la-feministe-des-annees-50-qui-a-obtenu-le-droit-de-vote_3056575.html. Acesso em: 13, jul. 2021.


FIGUEIREDO, Nielle. FERREIRA, Neylane. CASTRO, Brenda. O feminismo no âmbito das Relações Internacionais: Ocidente x Oriente e o protagonismo da mulher muçulmana. Revista Malala [online]. 2020, v. 8. [Acessado 13 julho 2021], pp. 72-81. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/malala/article/view/161694/167298>. Epub Dez 2020.


HOOKS, Bell. Teoria feminista: da margem ao centro/ Bell Hooks; tradução: Rainer Patriota. São Paulo: Perspectiva, 2019.


LIMA, Cila. Feminismo islâmico: o resultado de um constante diálogo entre feminismo secular e ativismo islamista de mulheres. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3. SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012


LIMA, Cila. Um recente movimento político-religioso: feminismo islâmico. Revista Estudos Feministas [online]. 2014, v. 22, n. 2 [Acessado 11 Julho 2021] , pp. 675-686. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-026X2014000200019>. Epub 19 Ago 2014. ISSN 1806-9584.


LIMA, Clarice da Conceição Monteiro de. Feminismo islâmico e identidades: uma relação dialógica através do discurso corânico / Clarice da Conceição Monteiro de Lima. - Natal, 2019.


LIMA, Valdecila Cruz. Mulheres e islamismo: os casos do Egito e da Turquia. 2012. Dissertação (Mestrado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, University of São Paulo, São Paulo, 2012. doi:10.11606/D.8.2012.tde-29082012-102717. Acesso em: 2021-07-12.


SANTOS, Sheila Cristina dos. As origens e a gênese do feminismo egípcio através da literatura de Out-El-Koulob. In: Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13TH Women’s Worlds Congress, Florianópolis. Anais Eletrônicos, 2017. p. 1-9. Disponível em: shorturl.at/guIZ0. Acesso em: 12 jul. 2021.


SMITH, Sarah. Nawal el Saadawi obituary.The Guardian. 2021. Disponível em: https://www.theguardian.com/world/2021/mar/22/nawal-el-saadawi-obituary. Acesso em: 13 jul. 2021.


TORUNOGLU, Gulsah. Feminism in Egypt: New Alliances, old debates. Origins. 2016. Disponível em: https://origins.osu.edu/print/4128. Acesso em: 13 jul. 2021.



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